"Aquele que aspira o paraíso deveria aprender a lidar com as pessoas com bondade." ( Abu Bakr )
terça-feira, 1 de junho de 2010
Os Vários Tipos de Amor
Parece-me que podemos, com maior razão, distinguir o amor em função da estima que temos pelo que amamos, em comparação com nós mesmos. Pois quando estimamos o objecto do nosso amor menos que a nós mesmos, temos por ele apenas uma simples afeição; quando o estimamos tanto quanto a nós mesmos, a isso se chama amizade; e quando o estimamos mais, a paixão que temos pode ser denominada como devoção. Assim, podemos te afeição por uma flor, por um pássaro, por um cavalo; porém, a menos que o nosso espírito seja muito desajustado, apenas por seres humanos podemos ter amizade. E de tal maneira eles são objecto dessa paixão que não há homem tão imperfeito que não possamos ter por ele uma amizade muito perfeita, quando pensamos que somos amados por ele e quando temos a alma verdadeiramente nobre e generosa.
Quanto à devoção, o seu principal objecto é sem dúvida a soberana divindade, da qual não poderíamos deixar de ser devotos quando a conhecemos como se deve conhecer. Mas também podemos ter devoção pelo nosso príncipe, pelo nosso país, pela nossa cidade, e mesmo por um homem particular quando o estimamos muito mais que a nós mesmos. Ora, a diferença que há entre esses três tipos de amor manifesta-se principalmente pelos seus efeitos; pois, como em todos nos consideramos juntos e unidos à coisa amada, estamos sempre dispostos a abandonar a menor parte do todo que compomos com ela, para conservar a outra.
Isto leva-nos, na simples afeição, a sempre nos preferirmos ao que amamos; e, na devoção, ao contrário, a preferirmos a coisa amada e não a nós mesmos, de tal forma que não hesitamos em morrer para a conservar. Frequentemente se viram exemplos disso, nos que se expuseram à morte certa para defender o seu príncipe ou a sua cidade, e mesmo às vezes pessoas particulares às quais se tinham devotado por inteiro.
René Descartes, in 'As Paixões da Alma'
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No meu conceito de ver o Amor, não o confundo com Amizade, devoção ou outro parametro, entendo que Amor é amor p resto são espaços à sensibilidae que se reforçam ou não pela afinidade ou antipatia.
ResponderExcluir" Não olvides que o Amor é a base de nossa sustentação nos menores passos da vida.
Ele abarca em si todos os recursos da própria natureza em que te desenvolves, alimentando-te o ser e abençoando-te os dias. "Chico Xavier
O Amor sou Eu és Tu, é a Natureza, a devoção é o encarne de uma simpatia inerente a um foco religioso, a um enfoque literario, mas nunca o confundas com Amor...
O Amor não tipltologia, ele é apenas Amor, não paixão ou sensualidade, porque o Amor é a eternidade, é a vida , é a beleza da doação é a virtude, é o clamor do bom senso e respeito pelo próximo como por nós mesmos, porque só assim somos Amor...
Cravo