quinta-feira, 17 de junho de 2010

O Declínio da Natalidade


A mudança de relações entre pais e filhos é um exemplo típico da expansão geral da democracia. Os pais já não estão muito seguros dos seus direitos sobre os filhos, os filhos já não sentem que devem respeito aos pais. A virtude da obediência, que era outrora exigida sem discussão, passou de moda e com certa razão.
A psicanálise aterrorizou os pais cultos com o medo de causarem, sem querer, mal aos filhos. Se os beijam, podem provocar o complexo de Édipo; se não os beijam, podem provocar crises de ciúmes. Se os repreeendem em qualquer coisa, podem fazer nascer neles o sentimento do pecado; se não o fazem, os filhos adquirem hábitos que os pais consideram indesejáveis. Quando vêem as crianças a chupar no polegar, tiram disso toda a espécie de conclusões terríveis, mas não sabem o que fazer para o evitar. O uso dos direitos dos pais que era antigamente uma manifestação triunfante da autoridade, tornou-se tímido, receoso e cheio de escrúpulos.

Perderam-se as antigas alegrias simples e isto é tanto mais grave quanto é certo que, devido à nova liberdade das mulheres solteiras, a mãe tem de fazer muito mais sacrifícios do que antigamente ao optar pela maternidade.
Nessas circunstâncias, as mães conscienciosas exigem muito pouco dos filhos e as mães pouco conscienciosas exigem demasiado. Umas reprimem a sua afeição natural e mostram-se reservadas, as outras procuram nos filhos uma compensação das alegrias a que tiveram de renunciar. No primeiro caso, impede-se o desenvolvimento da afectividade das crianças, no segundo estimula-se em excesso. Em nenhum dos dois, porém, há essa felicidade simples e natural que é o melhor que a vida de família pode proporcionar.
Em face de todas estas dificuldades, é de admirar que a natalidade decline?

Bertrand Russell, in 'A Conquista da Felicidade'

2 comentários:

  1. Lesões Afetivas

    Livro: Momentos de Ouro
    Capítulo sobre Lesões Afetivas


    Várias são as lesões que atingem o ser humano durante sua jornada terrena. Algumas leves, de fácil cicatrização, outras mais profundas e duradouras.

    Dentre elas vamos encontrar as que são responsáveis por desatinos de variada ordem, que são as lesões afetivas.

    Fruto do desrespeito que temos uns pelos outros, as lesões afetivas têm ocasionado homicídios, suicídios, abortos, injúrias que dilapidam ou arrasam a existência das vítimas, feridas no afeto que lhes alimentava as forças.

    Quantas lágrimas de aflição, quantos crimes são cometidos na sombra, em nome dessas lesões provocadas nas profundezas da alma! Esquecendo-nos de que cada criatura leva em sua intimidade caracteres próprios, não conseguimos medir suas resistências, nem suas reações diante de uma promessa não cumprida.

    Usando a desculpa do amor livre e do sexo liberado, não temos atentado para as conseqüências amargas que resultam da nossa falta de respeito ao próximo.

    Na ânsia de satisfazer os desejos carnais, não hesitamos em nos envolver levianamente com pessoas que sentem, tanto quanto nós mesmos, carências de afeto e sede de compreensão e carinho.

    Quantas crianças nascem, fruto desses envolvimentos irresponsáveis, e amargam o abandono e a solidão como filhos rejeitados por um ou outro dos pais, ou pelos dois.

    Quantos levam no coraçãozinho a tristeza de não poder pronunciar a doce palavra pai, porque aquele que o gerou não honrou o compromisso, deixando à companheira toda a responsabilidade pela condução da criança.

    Quantos homens e mulheres que empenharam sua fidelidade, nos votos feitos por ocasião do matrimônio, e que levianamente os rompem, envolvendo-se com outras pessoas, espalhando lesões afetivas inconseqüentes.

    Certamente muitos desses delitos não são catalogados pelas leis humanas, mas não passam desapercebidos nas leis de Deus, que exigem dos responsáveis a devida reparação, no momento oportuno.

    É importante que reflitamos acerca desse assunto que nos diz respeito.

    É imprescindível que respeitemos os sentimentos alheios tanto quanto desejamos ter os nossos sentimentos respeitados.

    Se não quisermos ou não pudermos manter um romance de carinho a dois, não o iniciemos. Lembremos que acima das leis humanas, existem as leis divinas, das quais não poderemos fugir, como seres imortais que somos.

    Se as infringirmos, teremos que efetuar a devida reparação mais cedo ou mais tarde.

    Se hoje a carência afetiva nos dilacera a alma, pode ser que estejamos reparando delitos cometidos anteriormente. É possível que Deus permita que soframos a falta do afeto que não soubemos valorizar outrora.

    * * *

    Você sabia que muitos de nós estamos altamente compromissados com as Leis de Deus, em matéria de amor e sexo irresponsáveis? Por esse motivo, mesmo estando casada, grande parte das criaturas sente falta de afeto e carinho, amargando as conseqüências dos delitos cometidos contra os semelhantes, na área da afetividade.

    Dessa forma, vale a pena valorizarmos os sentimentos alheios, para que no futuro sejamos merecedores do afeto e da fidelidade que tanto necessitamos.

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  2. Lesões Afetivas

    Livro: Momentos de Ouro
    Capítulo sobre Lesões Afetivas


    Várias são as lesões que atingem o ser humano durante sua jornada terrena. Algumas leves, de fácil cicatrização, outras mais profundas e duradouras.

    Dentre elas vamos encontrar as que são responsáveis por desatinos de variada ordem, que são as lesões afetivas.

    Fruto do desrespeito que temos uns pelos outros, as lesões afetivas têm ocasionado homicídios, suicídios, abortos, injúrias que dilapidam ou arrasam a existência das vítimas, feridas no afeto que lhes alimentava as forças.

    Quantas lágrimas de aflição, quantos crimes são cometidos na sombra, em nome dessas lesões provocadas nas profundezas da alma! Esquecendo-nos de que cada criatura leva em sua intimidade caracteres próprios, não conseguimos medir suas resistências, nem suas reações diante de uma promessa não cumprida.

    Usando a desculpa do amor livre e do sexo liberado, não temos atentado para as conseqüências amargas que resultam da nossa falta de respeito ao próximo.

    Na ânsia de satisfazer os desejos carnais, não hesitamos em nos envolver levianamente com pessoas que sentem, tanto quanto nós mesmos, carências de afeto e sede de compreensão e carinho.

    Quantas crianças nascem, fruto desses envolvimentos irresponsáveis, e amargam o abandono e a solidão como filhos rejeitados por um ou outro dos pais, ou pelos dois.

    Quantos levam no coraçãozinho a tristeza de não poder pronunciar a doce palavra pai, porque aquele que o gerou não honrou o compromisso, deixando à companheira toda a responsabilidade pela condução da criança.

    Quantos homens e mulheres que empenharam sua fidelidade, nos votos feitos por ocasião do matrimônio, e que levianamente os rompem, envolvendo-se com outras pessoas, espalhando lesões afetivas inconseqüentes.

    Certamente muitos desses delitos não são catalogados pelas leis humanas, mas não passam desapercebidos nas leis de Deus, que exigem dos responsáveis a devida reparação, no momento oportuno.

    É importante que reflitamos acerca desse assunto que nos diz respeito.

    É imprescindível que respeitemos os sentimentos alheios tanto quanto desejamos ter os nossos sentimentos respeitados.

    Se não quisermos ou não pudermos manter um romance de carinho a dois, não o iniciemos. Lembremos que acima das leis humanas, existem as leis divinas, das quais não poderemos fugir, como seres imortais que somos.

    Se as infringirmos, teremos que efetuar a devida reparação mais cedo ou mais tarde.

    Se hoje a carência afetiva nos dilacera a alma, pode ser que estejamos reparando delitos cometidos anteriormente. É possível que Deus permita que soframos a falta do afeto que não soubemos valorizar outrora.

    * * *

    Você sabia que muitos de nós estamos altamente compromissados com as Leis de Deus, em matéria de amor e sexo irresponsáveis? Por esse motivo, mesmo estando casada, grande parte das criaturas sente falta de afeto e carinho, amargando as conseqüências dos delitos cometidos contra os semelhantes, na área da afetividade.

    Dessa forma, vale a pena valorizarmos os sentimentos alheios, para que no futuro sejamos merecedores do afeto e da fidelidade que tanto necessitamos.

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Ola Amigo ou Amiga

Agradeço seu comentário, lembrando apenas que cada ser tem uma opinião individual, e daí aceitar criticas, mas que sejam dentro dos valores do respeito e da boa fé..
abraço